Personal Maps como estratégia de Team Building
Como o Personal Map deu o pontapé inicial na construção de uma equipe entrosada e com propósito.
O Personal Maps é uma prática do Management 3.0 que é leve, divertida, fácil de ser realizada e pode ser utilizada como icebreaker e também para que o time se conheça. Resolvi utilizar para melhorar a comunicação entre o time e aumentar o engajamento.
Preparação
- Reservar uma sala por pelo menos 90m. O tempo vai depender da quantidade de participantes;
- Levar papéis em branco, suficiente para todos participantes;
- Levar lápis, giz de cera, canetinha, postit’s e o que mais achar interessante para a confecção do mapa;
- Preparar antecipadamente o seu Personal Map focando nos temas que você quer que as conversas sejam desenvolvidas. Eu escolhi os abaixo:
- Carreira profissional;
- Formação acadêmica;
- Familia e amigos;
- Hobbies e Talentos;
- Filmes e Músicas;
- Metas de vida.
A dinâmica
- Fiz 20m de apresentação da dinâmica e do meu Personal Map:
- Distribuí os materiais para que eles desenhassem seu próprio Personal Map;
- Informei que cada um deveria fazer seu mapa para apresentar para todos. Nesse momento metade dos participantes queria sair da sala. =D
- Alguns terminaram rápido e outros nem tanto, mas todos se esforçaram de verdade em refletir sobre os assuntos e sintetizá-los no seu mapa;
- Em 10m todos já haviam terminado e então iniciamos as apresentações:
Resultados obtidos
As apresentações fluíram com naturalidade, alegria e houve muita troca de experiências.
Quem mal falava nas reuniões foi a pessoa que mais surpreendeu e mais falou! Contou a história da sua vida durante 20 minutos.
Apesar da equipe ser bem diversa no que diz respeito a idade, origem/criação e perfil profissional, encontramos similaridades entre as pessoas do time em diversos aspectos e isso foi o pontapé inicial para a construção de uma equipe, que deixou de ser apenas um grupo de pessoas trabalhando juntas.
Lições aprendidas
Planejei inicialmente que cada um falasse por apenas 5 minutos, mas as conversas estavam fluindo tão bem, com todos interagindo, questionando, se interessando pelo próximo que deixei que cada um levasse o tempo que fosse necessário, mas sem fugir do foco do mapa.
Com isso a dinâmica levou 1h a mais que o combinado, em uma próxima planejarei melhor o timebox! Mesmo assim, a dinâmica foi bem recebida e lembrada na sprint retrospective como um ponto positivo.
Todos devem respeitar o quanto cada um está disposto a se abrir na conversa, não coloque quem está falando em uma sessão de terapia!
Além disso, por mais que você queira pendurar todos os mapas pessoais na parede, faça-o apenas se for uma decisão unânime.
Referências
Quer saber mais sobre os Personal Maps e outras práticas do Management 3.0? Confira no site oficial logo abaixo: